Todos temos perguntas sem respostas, vivemos em uma guerra interna diária. Alguns acreditam que a melhor solução para a resolução das perguntas sem respostas é a ignorância total quanto as perguntas, é fingir que o problema não existe.
Outras pessoas se contentam com respostas prefabricadas, que são tratadas como verdade apenas porque muitos julgam ser verdade. Esses se esquecem que uma mentira dita mil vezes comporta-se como uma verdade, mas sempre será uma mentira.
Se todos em uma sociedade acreditarem que X é assassino, por mais que X seja inocente, ele terá o mesmo tratamento que um assassino genuíno, porém aqueles que não acreditam, porque muitos acreditam, irão fazer uma investigação mais detalhada e tirar suas próprias conclusões.
Acredito que tanto a ignorância quanto as perguntas, assim como o contentamento com respostas prefabricadas não seja a solução para as perguntas sem resposta. A incessante investigação ou busca pelas repostas é ao meu ver a melhor forma de se encarar as perguntas. Digo uma investigação incessante por que ao iniciarmos ela descobriremos que a verdade não é tangível, mas podemos apresentar um comportamento assimptótico quanto a ela. A verdade é inalcançável, mas é também um infinito objeto de aproximação.
Autoconhecimento é o essencial na busca das respostas para as perguntas “sem respostas”, é o clamar de paz em meio a nossas guerras internas. É pondo a prova todas as nossas respostas que comprovaremos ou descartaremos elas.
Devemos se despir do orgulho de acreditar que estamos certos, é iniciar qualquer e toda investigação com a única verdadeira certeza, a de não se ter certeza alguma. É necessário humildade e sabedoria para reconhecer nossos erros.
A motivação dessa infinita jornada é a refutação de tudo que julgamos absoluto.
A paz interior já foi descrita por muitos como um dos elementos fundamentais que compõem a felicidade, usemos o autoconhecimento como ferramenta para amenizar nossas guerras internas.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
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