domingo, 25 de janeiro de 2009

O piadista e o Ateu

Piadista: “Era uma vez 3 morcegos..."

Ateu: “De que especie?”

Piadista: “Nesse caso não importa a especie”

Ateu: “Claro que importa. É por meio da especie que eu vou saber as características dos morcegos.”

Piadista: “Mas nesse caso tanto faz o tipo do morcego.”

Ateu: “Tipo não. Especie.”

Piadista: “Sim, a especie.”

Ateu: “Mas por que tanto faz a especie do morcego? Como você tem tanta certeza disso? Quem me garante que lá na frente não vai ser imprescindível
saber a especie dos morcegos?

Piadista: “Tanto faz porque tanto faz, eu te garanto isso com toda certeza. Deixa eu continuar agora”

Ateu: “Você já errou alguma vez?”

Piadista: “Como assim?”

Ateu: “Na sua vida. Em toda sua vida você já errou alguma vez?”

Piadista: “Já”

Ateu: “E você errou de propósito?”

Piadista: “Não, eu pensei está certo”

Ateu: “Então você não pode me garantir com toda certeza. Quando erraste pensavas que estavas certo. Por que agora vai ser diferente?”

Piadista: “Desculpa. Eu tinha esquecido que era um ateu o meu ouvinte.”

Ateu: “Algum preconceito?”

Piadista: “Não, não. Vou explicar melhor, tanto faz o tipo..."

Ateu: “Especie.”

Piadista: “...especie dos morcegos, porque elas não serão levadas em consideração aqui.”

Ateu: “Agora sim. Tá explicado. Continue.”

Piadista: “Era uma vez 3 morcegos, todos estavam com tédio...

Ateu: “Todos quem? Todos os morcegos, todos nos ou todos os 3?”

Piadista: “Só os 3.”

Ateu: “Mas, tédio é um sentimento humano, é quase impossível que um ser instintivo sinta isso.”

Piadista: “Tá! Eles não tinham nada para fazer então. Melhorou?”

Ateu: “Um pouco, mas já está aceitável. Continue.”

Piadista: “Os 3 morcegos estavam sem nada para fazer, quando um deles falou...”

Ateu: “Falou? Como assim falou? Você disse que a especie não iria importar, e agora me contas uma descoberta dessa. Que especie é essa que fala?”

Piadista: “Ateu, isso é só uma suposição”

Ateu: “Em que você se baseia para supor que morcegos falam?”

Piadista: “Em nada.”

Ateu: “Em nada. EM NADA. Você ainda fala assim na maior naturalidade. Experimente basear seus atos em NADA. Depois me conte o resultado”

Piadista: “Eu estou tentando te contar uma piada, e piadas não tem comprometimento algum com a verdade.”

Ateu: “E qual o sentido pragmático em te escutar? Se não se baseia na verdade. O que eu posso aprender com isso?”

Piadista: “Não vais aprender nada.”

Ateu: “NADA. Você vai fazer suposições baseadas no NADA, para eu não aprender NADA. Acho que tudo isso de NADA adianta.”

Piadista: “Piadas são para fazer rir. Não tem objetivo em ensinar nada”

Ateu: “Vamos ver se com esses absurdos, você vai conseguir me fazer rir”

Piadista: “Continuando. Foi quando um dos morcegos propôs uma disputa, e os outros dois disseram sim a proposta...”

Ateu: “Esperai. Quanto absurdo, além de falarem os morcegos também entendem. Eles dialogam e raciocinam. Não seria melhor trocar os morcegos por
humanos.”

Piadista: “NÃO. Já te falei que aqui não tem o mínimo compromisso com a realidade”

Ateu: “Vou fazer um esforço gigantesco, para imaginar a situação. Continue.”

Piadista: “A proposta era a seguinte. Em um voou rasante o morcego que viesse coberto com mais sangue ganharia a disputa. Pouco depois o primeiro
morcego...

Ateu: “Agora eles tem posições. Quem era o primeiro?”

Piadista: “Tanto faz”

Ateu: “De novo essa estória ?!”

Piadista: “O primeiro desafiante dentre os morcegos. Por isso tanto faz”

Ateu: “Hum...tá.”

Piadista: “O primeiro desafiante dentre os morcegos fez um rasante belíssimo e voltou com a boca coberta de sangue, os outros dois aplaudiram o feito e
perguntaram de onde vinha aquele sangue. Foi quando ele mostrou um cachorro sem sangue algum, e perguntou se os outros 2 estavam vendo o cachorro. Eles falaram que sim, o desafiante orgulhoso disse que todo o sangue do cachorro fora sugado por ele.”

Ateu: “Eu sei que nada tem a ver com a realidade. Mas, os morcegos dialogam, raciocinam e agora você deu mais um impulso evolutivo a eles, pois eles já estão enxergando. Eu te pergunto novamente. Não seria melhor troca-los por humanos?”

Piadista: “NÃO. As vezes você parece burro.”

Ateu: “Seus morcegos dialogam, raciocinam, aplaudem e enxergam. Eu sou o burro aqui?”

Piadista: “Vamos parar com isso, deixa eu contar de uma vez por todas e pronto.”

Ateu: “Vai lá.”

Piadista: “O Segundo morcego fez um rasante fantástico e voltou com metade do corpo coberto de sangue. Os outros dois morcegos perguntaram de onde vinha tanto sangue, o segundo desafiante apontou para uma vaca bem sequinha e questionou se os outros dois estavam vendo ela. Eles falaram que sim, e o segundo desafiante afirmou que todo aquele sangue veio daquela vaca. O terceiro e último desafiante não queria ficar atrás e fez um rasante delirante, sumindo na escuridão da noite. Não demorou muito, o terceiro morcego voltou com o corpo inteiro coberto de sangue, os outros dois vieram logo perguntado, querendo saber de tudo. O desafiante apontou para um muro e perguntou se seus adversários estavam vendo o muro, eles falaram que sim, o desafiante disse que não viu o muro.”

Ateu: “Acabou?”

Piadista: “Acabou. Você não achou engraçado?”

Ateu: “Não. E anterior a tentativa do terceiro morcego, ele já tinha visto o cachorro e a vaca, se não viu o muro só pode ter sido por descuido, pois levamos em consideração que todos os morcegos tinham a capacidade de enxergarem. Se foi por descuido a seleção natural fez o papel dela, tudo o que eu vi nessa sua estória infantiloide foi a atuação da seleção natural. Estórias reais podem demostrar isso com mais clareza”

Piadista: “Você não entendeu o humor da piada. O humor dela está em misturar o real a fictício. O terceiro morcego poderia ter batido no muro simplesmente porque morcegos não enxergam”

Ateu: “Mas eu te disse que morcegos não enxergavam. E mesmo se o terceiro não enxergasse era impossível ele ter visualizado o cachorro e a vaca de seus adversários.”

Piada: “Definitivamente você não gostou?”

Ateu: “Não. Seria muito mais engraçada se fossem humanos no lugar dos morcegos, pois iriamos fazer varias suposições engraçadas, como homens que voam e chupam sangue. Se fosse assim eu morreria de rir.”

Piadista: “Quem vai entender os Ateus?”

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Se Deus existisse. Como seria o mundo?

"Conheço um Deus fantástico! Ele inventa universos onde não há o breu da escuridão. Todo o espaço é sempre suavemente brilhante como o amanhecer ensolarado. Em seus universos não ocorre a violência dos choques de galáxia contra galáxia, nem de estrela contra estrela. Tudo é calmo e ordenado, para sempre! Em seus universos cria inúmeros planetas habitados, sempre com seres inteligentes, pois pensa que não há sentido em criar planetas sem servirem para um fim nobre – a vida consciente. Inventa planetas habitados com o mesmo e agradável clima em todas as partes e regiões. Cria planetas com seres inteligentes já na quantidade que o planeta pode suportar, sem permitir que o excesso de população conduza à doença, à fome ou à miséria, dolorosos como são. Aliás, em seus mundos, doença é uma palavra desconhecida, pois não há.

Cria planetas onde há sempre o suficiente para atender à necessidade e ao desejo de todos e cada um, sem exceção. Cria planetas com seres inteligentes isentos de enfermidades e maldade; são seres perfeitos, realmente à sua imagem e semelhança. Este Deus cria ainda, planetas habitados onde se vive para sempre, eternamente; porque os planetas que cria são perfeitos, igualmente à sua imagem e semelhança, sendo já paraísos por excelência, dispensando a existência de 'segunda tentativa'. Cria seres inteligentes sem vergonha do próprio corpo – coisa que tem feito sofrer eternamente seres inteligentes criados por uma divindade aprendiz, num planeta azul das bordas da Trilha Leitosa -, nem sofrimento psicológico de qualquer ordem. São todos rigorosamente perfeitos e satisfeitos!

O mais surpreendente é que nestes planetas todos podem fazer amor livremente - já que não se reproduzem -, em virtude dos planetas já serem criados com a quantidade de pessoas correta, conforme mencionado acima. Não sentirem vergonha nem culpa de seus SAGRADOS CORPOS. Retiram muito prazer de ajudar aos seus semelhantes e outros seres sensíveis; e de experimentar o divino êxtase de estarem vivos, num lugar tão maravilhoso quanto o planeta e o universo em que habitam.

Os seres acariciam-se bastante sempre que se encontram e não sentem vergonha ou medo de andarem de mãos dadas nas ruas, o que lhes provoca intenso prazer. As vias públicas andam sempre repletas de pessoas sorridentes e alegres. As únicas coisas sagradas que veneram são a VIDA por si mesma e sua expressão maior: A CRIANÇA - bem maior e insuperável! Nestes planetas não há guerras nem conflitos graves de nenhum tipo. A espiritualidade é intrínseca nestes seres e não a precisam escrever em grossos livros explicativos e justificativos. As pessoas vivem todas em harmonia e felizes para SEMPRE!


Retirado do Forum: http://ateus.net
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

"Se conhecimento pode trazer problemas, não é sendo ignorante que poderemos solucioná-los." (Isaac Assimov)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Autoconhecimento

Todos temos perguntas sem respostas, vivemos em uma guerra interna diária. Alguns acreditam que a melhor solução para a resolução das perguntas sem respostas é a ignorância total quanto as perguntas, é fingir que o problema não existe.
Outras pessoas se contentam com respostas prefabricadas, que são tratadas como verdade apenas porque muitos julgam ser verdade. Esses se esquecem que uma mentira dita mil vezes comporta-se como uma verdade, mas sempre será uma mentira.
Se todos em uma sociedade acreditarem que X é assassino, por mais que X seja inocente, ele terá o mesmo tratamento que um assassino genuíno, porém aqueles que não acreditam, porque muitos acreditam, irão fazer uma investigação mais detalhada e tirar suas próprias conclusões.
Acredito que tanto a ignorância quanto as perguntas, assim como o contentamento com respostas prefabricadas não seja a solução para as perguntas sem resposta. A incessante investigação ou busca pelas repostas é ao meu ver a melhor forma de se encarar as perguntas. Digo uma investigação incessante por que ao iniciarmos ela descobriremos que a verdade não é tangível, mas podemos apresentar um comportamento assimptótico quanto a ela. A verdade é inalcançável, mas é também um infinito objeto de aproximação.
Autoconhecimento é o essencial na busca das respostas para as perguntas “sem respostas”, é o clamar de paz em meio a nossas guerras internas. É pondo a prova todas as nossas respostas que comprovaremos ou descartaremos elas.
Devemos se despir do orgulho de acreditar que estamos certos, é iniciar qualquer e toda investigação com a única verdadeira certeza, a de não se ter certeza alguma. É necessário humildade e sabedoria para reconhecer nossos erros.
A motivação dessa infinita jornada é a refutação de tudo que julgamos absoluto.
A paz interior já foi descrita por muitos como um dos elementos fundamentais que compõem a felicidade, usemos o autoconhecimento como ferramenta para amenizar nossas guerras internas.